Aos moradores do Jardim Virginia II e III.
Em abril foi dado entrada à uma petição importante junto a 4ª Vara do Fórum de Guarujá.
Ao que me consta a petição foi encaminhada ao MP, e lá está. Nenhuma informação temos do andamento ou paramento.
Enquanto aguardamos, leiam e vejam o que fazem com o dinheiro que vocês pagam de IPTU e outras taxas. Examinem também as fotos.
Prezados munícipes, contribuintes dos impostos e taxas. Examinem os fatos e vejam com que falta de inteligência e conhecimento é tratado nosso suado e rico dinheirinho. Apresentamos acima três series de fotos. As primeiras tiradas durante a construção de uma drenagem na Av. Assis Chateaubriand em 1981/82. Em seguida vemos as fotos feitas durante a destruição da obra em 1994. As três últimas fotos são hodiernas.
A história é a seguinte: em 1994 alguém reclamou que havia água de chuva acumulada na área do cinturão verde ao lado da Escola Miguel Estéfano. A galeria que faz a drenagem dessa área estava entupida por falta de manutenção. Ela corre ao longo da antiga Rua 15 do Jardim Virginia.
Na Prefeitura ninguém sabia da existência de tal galeria (!) e adotando uma solução simplista o Poder Público mandou abrir uma valeta na calçada da Rua 29 e quando chegaram na Av. Assis Chateaubriand se depararam com uma tubulação de 040. Para conectar à valeta feita, simplesmente destruíram os poços de visita, bocas de lobo e uma linha de mais de 100 m de tubos (foto 2). Coisa de doido. A farra originou muitos caminhões de aterro de terra vermelha, pedaços de guias, tijolos e tubos reduzidos a cacos que foram levados, de fininho, para onde não se sabe. A valeta na Av. Assis Chateaubriand tornou-se uma lagoa de oxidação de esgoto sanitário. A valetinha da Rua 29 foi se alargando e agora, atrás da escola, serve somente como descarga de esgoto sanitário colocando em perigo, de um lado as crianças da escola e de outro o muro existente.
Na época era comum o roubo de terra das ruas e muros de fechamento de terrenos porque o aterro era e é raro e muito necessário. Caminhões e máquinas da PMG invadiram a área destinada à construção do Cemitério Ecumênico do Guarujá, ao lado da CESP, onde havia dunas de areia. Com farto material de propaganda começaram a fazer terraplenagem do local, pois iriam fazer uma pista de corridas. O resultado foi a retirada de muita areia do local o que facilitou, na seqüencia, o estabelecimento do loteamento clandestino lá existente. Da pista de corrida nunca mais se ouviu falar. Lamentável.
Essa nova técnica de administração pública eu juro que desconhecia. Uma verdadeira loucura. Essas coisas irracionais que acontecem a cada pouco impressionam as mentes de nossos jovens e tem se tornado difícil para nós, pais, convencer nossos filhos a não emigrarem. É quase impossível convencer os jovens a permanecerem em um país conduzido por pessoas de tão baixos atributos intelectuais. Esses jovens descontentes, os que não transigem, não deveriam abandonar a sua pátria, berço onde repousam seus ancestrais, para gáudio da insaciável corrupção incompetente. É necessário que fiquem e lutem em defesa da ética e honestidade nos serviços públicos.
FOTOS DA CONSTRUÇÃO EM 1981/82
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