Queridos
concidadãos, se é que posso chamar de cidadão nós todos, que somos carentes
dessa qualidade por imposição oficial. Em fins de abril encaminhei farta
documentação ao GAECO, Santos. A mesma
documentação foi encaminhada à DELEGACIA DE POLICIA do Guarujá.
Também
encaminhei ao MP de Guarujá o documento transcrito neste blog na postagem
SEGREDO DE JUSTIÇA.
Não
pretendo apressar ninguém, mesmo porque todos devem ter assuntos mais
importantes, inclusive de cunho pessoal, para tratar. Entretanto repiso o
argumento de que quando não se tomam providencias tempestivas, ocorrem
assassinatos, Parques Florestais transformam-se em favelas e cresce a
indignação do povo contra a ineficácia das leis, pois que já está nas ruas e não é, certamente, devido aos famosos 0,20
centavos, mas sim indignados por motivos que todos sabemos e que martela forte
no peito de cada um de nós, brasileiros.
Gostaria
de lembrar Cezare Beccaria (1738-1794) Jurista, literato, filósofo, escritor,
através das citações abaixo.
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Quando
o delito é constatado e as provas são certas, é justo conceder ao acusado o
tempo e os meios de justificar-se, se lhe for possível. É preciso, porem, que
esse tempo seja bastante curto para não retardar demais o castigo que deve
seguir de perto o crime, SE SE QUISER QUE O MESMO SEJA UM FREIO ÚTIL CONTRA OS
CELERADOS.
Um
mal entendido amor da humanidade poderá condenar logo essa presteza, a qual,
porém, será aprovada pelos que tiverem refletido sobre os perigos múltiplos que
as extremas procrastinações da legislação fazem correr à inocência.
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Quanto
mais pronta for a pena e mais de perto seguir o delito, tanto mais justa e útil
ela será. Mais justa porque poupará ao acusado os cruéis tormentos da incerteza,
tormentos supérfluos, cujo horror aumenta para ele na razão da força de
imaginação e do sentimento de fraqueza.
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Eu
disse que a presteza da pena é útil; e é certo que, quanto menos tempo decorrer
entre o delito e a pena, tanto mais os espíritos ficarão compenetrados da idéia
de que NÃO HÁ CRIME SEM CASTIGO; tanto mais se habituarão a considerar o crime
como a causa da qual o castigo é o efeito necessário e inseparável.
Se
não houve erro do jornal, a próxima audiência foi marcada para Outubro de 2014!
Simplesmente risível; perdemos totalmente o controle sobre o que é ou não ridículo.
Como
espero, há longos trinta (30) anos, qualquer providência, faço minhas as
palavras de Luiz de Camões:
Oh como se me alonga, de ano em ano,
a peregrinação cansada minha!
como se encurta, e como ao fim caminha
este meu breve e vão decurso humano!
Vai-se gastando a idade e cresce o dano;
perde-se-me um remédio que ainda tinha;
se por experiência se advinha,
qualquer grande esperança é grande
engano.
Corro após este bem que não se alcança;
no meio do caminho me falece;
mil vezes caio e perco a confiança.
Quando ele foge, eu tardo; e, na
tardança,
se os olhos ergo a ver se ainda aparece,
da vista se me perde e da esperança.
Passei
da idade de esperar, já estão me chamando do outro lado, para onde, todos,
temos que ir. A esperança de melhorar este país ficará nas mãos dos jovens,
aqueles que não emigraram por desesperança.
Dias melhores virão, já se ouvia há muitos anos e ainda se escuta. Até
quando?
Obs.
Melhor entendida será a mensagem se ao ler, for possível ouvir o Larghetto 9:18
do Concerto para piano Nº 2 em Fá menor, OP. 21 de
FREDERIC CHOPIN.
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